São Petersburgo: Jardins e Palácio da Catarina
Conforme explicado no post sobre São Petersburgo, no último dia comece cedo para visitar os Jardins e Palácio da Catarina (Екатерининский дворец – Yekaterininskiy dvorets), um belíssimo palácio em estilo rococó na cidade de Tsarskoye Selo (Ца́рское Село́), atualmente parte da cidade de Pushkin (Пу́шкин). O palácio tem sua origem em 1717, quando Catarina I construiu uma residência de verão no local, sendo substituída por uma construção mais suntuosa por sua sucessora, Elisabete.
Veja nosso guia para o Palácio:
Qual atração é imperdível?
O destaque no palácio é a Sala Âmbar (Янтарная комната – Yantarnaya Komnata), uma sala ricamente decorada com ouro e âmbar e considerada por muitos como a Oitava Maravilha do Mundo. No entanto, durante a 2ª Guerra Mundial o conteúdo desapareceu e nunca foi encontrado. Dessa forma, o interior da sala é uma reconstrução do que existia anteriormente.
Como chegar no Palácio da Catarina?
Existem duas alternativas principais:
- Transporte privado: Táxi, Uber ou excursões a partir de São Petersburgo.
- Ônibus ou trem: confira as direções no site oficial. Optamos pelo trem e foi um pouco mais complexo do que o esperado, o que nos fez perder um tempo precioso. Por isso, vamos detalhar o que fizemos.
Primeiramente, pegamos o metrô até a estação Pushkinskaya (Пушкинская) – assim como em Moscou, as estações são belíssimas -, saímos da estação e entramos no terminal de trens chamado Vitebsky (Витебский вокзал). Já no interior, compramos os tíquetes para o trem urbano através do terminal eletrônico – disponível em inglês – e seguimos para a plataforma. Foi um pouco difícil localizar o local, mas colocamos uma foto abaixo do ponto exato de onde saíam os trens em agosto de 2017.
É importante reforçar que o destino do trem não é Tsarskoye Selo (Ца́рское Село́)/ Pushkin (Пу́шкин), que representa apenas uma das paradas. Portanto, é importante ter o nome em cirílico anotado para saber onde descer! Recomendamos anotar o número dos próximos trens (aparece no terminal eletrônico, no mural impresso próximo ao local de partida dos trens ou, ainda, no Google Maps) para saber em qual trem entrar e ter uma ideia do número de paradas até a cidade (varia de acordo com o horário do trem!). Ao chegarmos na cidade, fomos a pé (2 km – aproximadamente 30 minutos), mas é possível ir de ônibus (confira as linhas no site oficial).
Qual o horário de funcionamento do Palácio da Catarina?
É importante confirmar no site oficial, tendo em vista a variabilidade sazonal, eventos esporádicos e o fechamento uma vez por semana (terças-feiras e última segunda do mês em 2020). Vale ressaltar que durante a maior parte do ano a abertura do palácio ocorre por volta de 10h. Por isso, sugerimos chegar mais cedo para a visita aos jardins.
Como comprar os ingressos para o Palácio da Catarina?
Existem bilheterias no exterior para os jardins e no interior para a entrada no palácio. No entanto, recomendamos a compra antecipada dos ingressos no site oficial, sobretudo se for em alta temporada. Esse foi o nosso maior equívoco na viagem: deixamos para comprar no local e a fila era imensa mesmo antes do horário de abertura, a ponto de ficarmos quase duas horas sem sequer vislumbrar a proximidade da entrada. Como seguiríamos para Helsinki (Finlândia) no final do dia e não havíamos chegado tão cedo, desistimos. Resultado: não conseguimos visitar o interior e tivemos pouquíssimo tempo para os jardins!
Quanto tempo para conhecer o Palácio da Catarina?
Depende muito de cada visitante e das atrações escolhidas. É possível passar o dia inteiro, sobretudo se desejar conhecer todas as instalações, mas, caso não perca tempo nas filas, aproximadamente 4 horas são suficientes para conhecer o fundamental com calma, sem considerar o tempo de deslocamento.
Caso sobre tempo, aproveite o resto do dia para retornar ao Museu Hermitage, a alguma atração dos dias anteriores ou simplesmente para caminhar pela cidade. Sugerimos um café no Biblioteka, que mencionamos no post anterior ou na rede Shokoladnitsa (Шоколадница – Nevsky/невский 18) para provar alguns dos bolos típicos locais como o Praga (chocolate) ou o Anna Pavlova (merengue).
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