Patagônia Chilena: Torres del Paine – lagos e montanhas de tirar o fôlego!
Conforme explicamos no post do Chile, na nossa última visita ao país, após o passeio pelo maravilhoso Atacama, visitamos a Patagônia Chilena. Depois da passarmos por Punta Arenas e Puerto Natales, seguimos para o Parque Torres del Paine, fundado nos anos 1950 e considerado Reserva da Biosfera pela UNESCO no final da década de 1970. Sua área chega a quase 250 mil hectares cortados por rios, lagos, glaciares e cadeias montanhosas esculpidas pela ação da natureza. O nome dado ao parque vem da formação rochosa peculiar que lembra um conjunto de três torres (sul, central e norte) no meio do Maciço Paine, cortado pelo rio homônimo.
Veja nosso guia para a cidade:
Qual a melhor época para ir ao Parque Torres del Paine?
O parque está aberto o ano inteiro, mas a região torna-se muito inóspita durante os meses de maio a agosto pelas baixíssimas temperaturas e algumas trilhas e hotéis do parque ficam fechados. Portanto, o principal período de visitação é de setembro a abril. A época mais amena e com dias mais longos é o verão – dezembro a fevereiro -, mas é quando a quantidade de turistas aumenta consideravelmente, reduzindo a sensação de desbravar “sozinho” aquele paraíso. Nessa época as paisagens nevadas diminuem e dão lugar aos campos mais floridos. Contudo, não é possível prever as condições climáticas, pois em um mesmo dia podemos ter todas as estações! Recomendamos o período entre outubro e novembro – temperatura amena o suficiente, paisagens na transição, atrações abertas e poucos turistas. Cabe ressaltar que as trilhas – descritas abaixo – possuem períodos mais restritos de visitação!
Quanto tempo ficar e como conhecer o Parque Torres del Paine?
Existem três principais possibilidades para conhecer:
- Bate-e-volta: contratar um passeio de ida de manhã e volta no final da tarde em Puerto Natales ou El Calafate (na Argentina), passando em alguns pontos principais do parque, e se hospedando em uma dessas cidades. Opção mais econômica.
- Hospedar-se em um dos hotéis do parque: veja nossas sugestões logo abaixo.
- Fazer uma das grandes trilhas: podem ser realizadas por meios próprios ou como um pacote. A hospedagem ocorre em acampamentos, refúgios (alojamentos compartilhados) ou hotéis de acordo com seu orçamento.
- “W”: trilha de 71 km no total divididos em 4 dias completos.
- “O”: trilha de quase 100km no total – engloba o “W” – divididos em cerca de 8 dias completos, com hospedagem obrigatoriamente em acampamentos em pelo menos um dos dias.
Qual opção recomendamos?
O esquema bate-e-volta é o menos custoso, mas é bem corrido e cansativo. Assim, embora seja caro hospedar-se no parque, sobretudo nos hotéis all-inclusive, é uma experiência única jantar de frente para glaciares, montanhas ou lagos e acordar literalmente no meio do nada, já que os hotéis são isolados e as paisagens deslumbrantes! No entanto, se não for contratar os passeios e translado com o hotel, estar de carro é fundamental – são quase 100km apenas na rota principal! Se o orçamento é justo e você é aventureiro, as trilhas são alternativas sensacionais ou, ainda, acampar em um dos campings acessíveis de carro.
Como chegar no Parque Torres del Paine?
Resumindo o que já explicamos sobre o deslocamento nos outros posts sobre a Patagônia: é possível chegar de ônibus, carro ou transfer a partir de El Calafate na Argentina (a 250km) ou Puerto Natales (a 110km), localizada a 250km do aeroporto mais próximo – Punta Arenas. Na alta temporada (dezembro a fevereiro), a LATAM opera voos diretos de Santiago para Puerto Natales, o que encurta o deslocamento! Recomendamos que tanto o aluguel do carro quanto a compra da passagem de ônibus seja feita com antecedência. Alguns hotéis fazem ou incluem o transfer.
Onde ficar no Parque Torres del Paine?
Existem alguns hotéis (veja aqui) na região, mas nem todos ficam dentro da área principal de visitação do parque, o que implica em perda de tempo de deslocamento interno. Existem três possibilidade: alguns possuem apenas o caríssimo sistema all-inclusive (incluem não apenas a alimentação, mas os passeios com guias e o translado); outros oferecem somente a hospedagem; por fim, alguns oferecem as duas possibilidades. Recomendamos os seguintes hotéis (pela ótima localização):
- Hotel Las Torres Patagonia: no ponto de partida para uma das pernas do “W” – na base da trilha para as Torres del Paine. All-inclusive ou apenas hospedagem.
- Ecocamp Patagonia: próximo do Las Torres, com um estilo bem peculiar que lembra um acampamento de alto luxo. All-inclusive ou apenas hospedagem.
- Explora Patagonia: da rede Explora, espetacular, mais sofisticado que os dois primeiros, mas caríssimo! Localizado nas margens do Lago Pehoé e Salto Chico. All-inclusive apenas!
- Hosteria Pehoé: bem mais simples que os anteriores, mas em localização também privilegiada – em uma pequena ilhota no meio do Lago Pehoé. Apenas hospedagem!
- Hotel Lago Grey: mais simples que os três primeiros, mas charmoso, com uma linda vista para o Glaciar Grey, na outra ponta da trilha “W”. Apenas hospedagem!
- Refugio Torre Central: o mais simples de todos, próximo ao Las Torres. É um albergue acessível pela estrada.
Outras opções um pouco mais afastadas seriam: Patagonia Camp (all-inclusive ou apenas hospedagem no mesmo estilo do Ecocamp), Tierra Patagonia Hotel & Spa (luxuoso apenas all-inclusive), Hotel Rio Serrano e Estancia Tercera Barranca (apenas hospedagem).
A entrada do parque é paga?
Sim. As portarias têm um horário restrito de funcionamento, mas mesmo que chegue depois do fechamento (como foi o nosso caso) ou antes da abertura, não há impedimento à passagem – basta retornar assim que possível para pagar a entrada (o ticket pode ser solicitado a qualquer momento!).
O que levar para o parque?
Como explicamos, o parque fica absolutamente no meio do nada e a única infraestrutura é a dos poucos hotéis dentro do parque. Portanto, compre alguns itens básicos de alimentação se planeja fazer trilhas por conta própria e leve roupas e calçados adequados e confortáveis para trilhas acidentadas, sob possível vento e chuva alternando com sol e temperaturas de grande amplitude!
O que fazer? Roteiro Diário!
Bom, dúvidas sanadas, vamos ao passeio! Após uma maravilhosa visita aos Glaciares Balmaceda e Serrano durante a estada em Puerto Natales, pegamos o carro rumo ao parque. Foram 60km de ótimo asfalto até Cerro Castillo e mais 50km em estrada larga e de terra batida com pequenas pedras, mas ótima. A sinalização deixa um pouco a desejar. Portanto, é importante planejar a rota para evitar desvios, pois é provável que não encontre ninguém por quilômetros para tirar dúvidas.
Não deixe de ir com o tanque cheio – dentro do parque alguns hotéis vendem gasolina a um custo mais elevado e com quantidade restrita de litros por carro! Outro detalhe é saber a melhor entrada de acordo com o seu primeiro destino no parque: existem algumas portarias com acessos totalmente distintos. O nosso foi pela Guarderia Laguna Amarga, pois escolhemos o Hotel Las Torres (apenas a hospedagem – pelo preço e por querermos desbravar sozinhos!).
Fomos em meados de setembro, o que permitiu dias mais longos do que no auge no inverno, com o anoitecer por volta de 19h30, temperaturas mais amenas (em torno de 10ºC), paisagens nevadas contrastando com o verde, e pouquíssimos turistas pelo parque – chegávamos a andar quilômetros na rota principal sem cruzar com ninguém, proporcionando a sensação de que estávamos realmente sozinhos naquele paraíso! Nessa época nem todos os hotéis e refúgios estavam abertos e, no nosso hotel, éramos apenas 3 casais.
Chegamos no início da noite e jantamos no próprio hotel – a principal escolha para refeições são os grandes hotéis. Estava delicioso! O hotel é excepcional: banheiro e quarto limpos, amplos e confortáveis (ficamos no Superior Cipres), atendimento cordial, boas refeições e instalações ótimas. No dia seguinte acordamos cedo, tomamos um gostoso café da manhã contemplando as montanhas que nos cercavam, preparamos nosso lanche para o dia e seguimos para percorrer os principais pontos do parque alcançáveis de carro.
Infelizmente as fotos, sobretudo pelo tempo predominantemente nublado (algo comum!), não conseguem captar o contraste das cores dos lagos e montanhas. Algumas paisagens estavam com árvores secas em decorrência do inverno e, sobretudo, pelo grande incêndio que atingiu o parque em 2012!
Seguimos para Porteria Laguna Amarga para pagarmos a entrada do parque, rumo a Laguna Azul, com parada para as Cascatas del Paine.
Após contemplar o azul intenso da lagoa, tivemos que esperar pela passagem de algumas vacas na estrada e fomos surpreendidos por avestruzes no caminho, mas seguimos para Laguna Amarga.
Retornamos pelo mesmo caminho, sempre acompanhamos pelas curvas do Rio Paine e desviamos para uma visita ao Lago Sarmiento.
De volta à estrada principal, mais à frente, encontramos os Cuernos del Paine (chifre) às margens do lago mais famoso – Nordenskjold. Passamos algumas horas sem cruzar com nenhum outro carro e, assim, pudemos encostar em vários pontos para contemplar as pinturas que a natureza traçou.
Ainda na estrada, passamos por uma pequena subida, antes de chegar à Guarderia Pudeto e desviarmos para direita rumo a duas trilhas: Salto Grande (curtíssima – cascata das águas do Lago Nordenskjold sobre o Lago Pehoé) e Mirador Cuernos (quase 2h ida e volta).
Nossa próxima parada foi o Lago Pehoé. Em alta temporada, há um passeio de barco de 30 minutos que liga a Guarderia Pudeto à Pehoé – muito usada pelos visitantes que estão a pé!
Pehoé é um espetáculo à parte: um belíssimo lago de um azul-esverdeado rodeado pela cadeia de montanhas com os Cuernos del Paine na extrema direita. Uma obra-prima!
Estacionamos próximo ao hotel Explora Patagonia para fazermos a pequena trilha que leva ao Salto Chico, uma cascata no ponto em que o Pehoé afina e se torna novamente Rio Paine.
Terminamos o dia pouco antes da Sede Administrativa CONAF, após cruzar a ponte sobre o Rio Paine, com dois belos cartões-postais do Torres del Paine.
Jantamos novamente no hotel (ótima refeição!) – o jantar, em baixa temporada, funciona como um menu degustação com entrada, prato principal e sobremesa, escolhidos dentre duas a três opções para cada etapa em um preço fixo, com bebidas à parte. No segundo dia foi um delicioso cordeiro patagônico.
No dia seguinte planejamos fazer a ponta do “W” até a base das Torres. Amanheceu parcialmente nublado! Saímos por volta de 8h do hotel com o objetivo de percorrer os 19km (ida e volta). A trilha é dividida em três etapas: uma longa caminhada com boa parte do trajeto em subida até o Refugio Chileno (4km); uma caminhada reta por dentro da floresta até o Acampamento Torres; e uma pequena, mas difícil “escalada” – subida pelas pedras sem necessidade de equipamento especial – de 1h até a base (1km). O percurso é estreito, acidentado e íngrime, embora bem sinalizado! Como a altitude é elevada, venta bastante e, portanto, os casacos corta-vento impermeáveis são essenciais. O preparo físico é fundamental e é possível concluir sem a ajuda de guias.
Após mais de 6km, já entre a primeira e segunda etapas, o tempo fechou e caiu um temporal. Como era baixa temporada, o refúgio ainda estava fechado, não havia outros turistas e não tínhamos como nos abrigar. Esperamos, sob forte chuva e vento, quase 1 hora – contudo, a condição climática persistiu, as torres estavam completamente encobertas, e optamos por retornar. A chuva passou durante a descida, mas a neblina foi embora apenas no final da tarde. Sabíamos que era um dos riscos dessa região (lembra? são quatro estações no mesmo dia!), mas valeu a pena!
Para matar a curiosidade, uma amiga cedeu a foto de quando foi até a base das Torres del Paine – indescritível!
No terceiro e último dia, fizemos o check-out e seguimos rumo ao Lago Grey. Já havíamos reservado o passeio de barco até o Glaciar Grey com duração de 5h (saída às 12h e chegada às 17h). O número de vagas é limitado e, portanto, sugerimos a reserva antecipada. No caminho, aproveitamos para mais algumas fotos no trajeto e, é claro, no inesquecível Lago Pehoé.
Estacionamos no Hotel Lago Grey, caminhamos com a tripulação por uma trilha de cerca de 2km e zarpamos em um ótimo barco com destino ao Glaciar Grey – que vem derretendo nas últimas décadas e pode ser extinto! O passeio é fabuloso e imperdível, sobretudo para os que nunca fizeram o passeio de El Calafate. Os tons de azul dos blocos de gelo formam um degradé belíssimo!
Por último, duas trilhas que recomendamos no Torres del Paine e que também podem ser realizadas sem estar no circuito W: Vale do Francês (se o ferry do Pehoé estiver aberto) e Trilha dos Cuernos.
Finalizado o passeio pelo glaciar, retornamos para Punta Arenas com destino aos Lagos Andinos, nossa próxima etapa.
Gostou do roteiro e das dicas? Faça suas reservas pelas caixas de pesquisa na lateral, nos links ao longo do post ou clique para reservas de hospedagem no Booking. Você não paga nada a mais por isso e nos ajuda a manter o site. Obrigado!
Genteeeee! Que lindo!
Babei nas fotos!
Quero muito conhecer, e acho que optaria por ficar hospedada em dos hotéis dentro do parque….hehe
Vocês vão amar Camila! O parque é espetacular e certamente tem um charme a mais ficar hospedada nele! Grande beijo.
Ops, quis dizer em um dos hotéis!
Beijos!!!
que espetáculo de viagem, melhor ainda é andar por todo o parque sem ver ninguém, sem multidões – definitivamente, essa época que foram é a melhor ahahaha… adorei o post!
O lugar é incrível e esse é um bônus dessa época! Muito obrigado.
Tô pensando seriamente em conhecer a Patagônia. Quero fazer uma viagem sozinha, dessas pra por a cabeça em ordem e quero um destino assim, de natureza. Acham que é uma boa ir sem companhia. Se sentiram seguros? Viram outros viajantes solo por lá?
Olá Gabriela, com certeza é um lugar perfeito para isso! Já visitei muitos lugares diferentes e isolados no mundo e esse foi um dos que mais me encantou. Mesmo com tudo vazio, nos sentimos super seguros e, sim, vimos viajantes sozinhos, embora não fosse a maioria. Outra sugestão para reflexão é o Atacama, mas não permite fazer as trilhas totalmente sozinhos, como o Torres del Paine e outros locais da Patagonia permitem. Qualquer dúvida é só falar.
Sabe quando você tem um sonho e tenta encaixá-lo dentro de outros sonhos aí você lê um post desses e coloca esse sonho em primeiro lugar? Tô assim!
Quero ir urgente pra lá!!!
Parabéns pelo post! Super completo inspirador e com fotos que deixam a gente babando!
Sim, com certeza! Muito obrigado Rayane! Ficamos muitos satisfeitos que tenha gostado e temos a certeza de que irá amar a região e, certamente, não se arrependerá! A experiência é fabulosa.
Esta ai um lugar que quero muito conhecer!!!!
Agora sei onde procurar. Òtimo post, tudo muito bem explicado e detalhado..
VAleu demais
Somos nós que agradecemos. Vai amar e se encaixa perfeitamente no seu perfil! Grande abraço.
Esse cenário de verde com neve me encanta demais! Adorei o post, lindas as fotos!
Muito obrigado Livia. Esse contraste é realmente fabuloso!
O post de vocês e show, viajo junto nos relatos e nas fotos, essa parada no mirador deve ter valido a pena as 2h que coisa linda, uma pena esses Glaciar estar derretendo, agora essa vista do café da manhã foi de tirar o fôlego rsrs
Ola Paulo. Muito obrigado!
Nossa maior frustração foi não ter tido tempo de ir até TDP durante nossa lua de mel na Patagônia. Tínhamos que voltar para um casamento. Mas suas fotos só me deixaram ainda mais frustrada hahaha
Hehehe. Certamente vão amar na próxima oportunidade! Grande beijo
Que viagem e lugar lindo!!!cada foto…de ficar babando…to aqui morrendo de vontade de conhecer…esta na lista!abração
Vai amar! Muito obrigado. Grande abraço.
Boa tarde!
Bom demais o Post! Maravilhosa as fotos, so aumenta minha vontade de ir para la.
Enfim achei vcs que foram em Setembro rsrs, pois estou programando ir para Santiago dia 17/09 e estou na duvida em passar 4 dias em Atacama ou Torres del paine, mas meu sonho é Torres.
A grande duvida é o tempo e o aproveitamento do parque, pois vou me aventurar sozinha, o tempo está para chuvas, é possivel fazer os passeios com o tempo nublado e chuvoso?
Dar para conhecer os principais pontos nesta epoca?
Vcs foram ano passado ouu 2015?
Já agradeço se puderem me ajudar, nao vejo a hora de ir para o Chile.
Boa tarde.
Antes de tudo obrigado pela mensagem. Ficamos muito satisfeitos que tenha gostado do post e das fotos.
Temos certeza de que irá amar ambas as opções. O Atacama é mais diferente de qualquer paisagem que você já tenha visitado, já o Torres del Paine, embora seja maravilhoso, não é tão único, podendo ter experiências próximas na Argentina, Noruega ou Nova Zelândia, por exemplo.
No entanto, sendo 4 dias, acreditamos que conseguirá aproveitar mais completamente o Torres do que o Atacama.
Fomos em setembro de 2012 e vale ressaltar que 18 e 19 são feriados nacionais, dias em que tudo fecha e os pontos turisticos podem ficar muito mais cheios.
Estávamos em Santiago e curtimos a festa que é bem legal, mas restringiu algumas atrações e exigiram um bom planejamento. No post de Santiago damos alguns exemplos das festas típicas.
Quanto ao parque, ainda faz um pouco de frio (nada que impossibilite os passeios) e a chuva acontece durante todo o ano, sendo possível passar literalmente por todas as estações em um mesmo dia. Por isso, basta ter um bom calçado a prova d’água e um casaco impermeável que não terá dificuldades.
Quanto às trilhas, estão abertas, mas os abrigos e alguns passeios de barco não, portanto, estar de carro (o que fizemos!) ou contratar o passeio em algum dos hotéis dentro do parque (nossa principal sugestão é estar dentro dele!) facilitará muito seu deslocamento. Esse período é um dos melhores para visitar, pois o parque é bem mais vazio (salvo no feriado) e a sensação de estar literalmente só no meio de tanta natureza e beleza é incrível!
Esperamos ter ajudado. Qualquer dúvida, só postar aqui.
Um abraço.
Ótimo relato!
Também irei em meados de setembro e ficarei hospedado dentro do parque.
Ficarei 3 dias na hosteria Pehoe e um dia acampado no Camping Los Cuernos.
Li em alguns relatos que nessa época é bem tranquilo de se caminhar pelas trilhas do parque, minha idéia é ir ao Vale Francês, dormir no Los Cuernos e no outro dia fazer as Torres. Talvez faça o passeio no Gray também.
Para meu desespero só agora, após todas as reservas, verifiquei no site de TDP que a temporada “Invernal” vai até 30 de setembro e que é proibido acessar as trilhas sem um guia habilitado.
Não gosto de ficar preso a grupos e/ou guias em trilhas bem demarcadas onde inexiste a necessidade de um guia. Eu e minha esposa já fizemos muitas trilhas e gostamos de seguir no nosso ritmo, parando sempre que necessário para descansar e tirar fotos.
Sabem se a fiscalização dos guardaparques é realmente rigorosa? Se não tiver jeito, será que consigo algum guia direto com os hoteis?
Muito obrigado Bruno.
Tirarão de letra as trilhas e, com certeza, adorarão ver o parque bem vazio e intocado nessa época.
Apenas vale lembrar que existe um feriado nacional em setembro (18 e 19), quando o parque enche bastante.
Quanto à fiscalização, na época em que fomos não foi imposta nenhuma restrição para fazer trilhas sem guia (consultamos o hotel na época e não me recordo dessa imposição no site oficial, tendo encontrado alguns turistas fazendo as trilhas sozinhos também), mas pode ser que algo tenha mudado. O número de agentes do parque é bem restrito, mas nas caminhadas cruzamos com um ou outro.
Nossa sugestão é evitar problemas para não comprometer a viagem e, portanto, sugerimos entrar em contato com o Pehoé para confirmar essa informação e como funciona na prática. Caso se confirme, não sei se o Pehoé oferece o serviço de guia, pois quando estivemos ele nem estava aberto ainda, mas o que ficamos oferecia (Las Torres).
Qualquer dúvida, estamos à disposição
Obrigado pela ajuda!
Realmente a exigencia de guias e reservas antecipadas para todos os refúgios e campings é nova, entrou em vigor no final de 2016.
Encontrei no site do parque uma atualização do dia 25/08 informando que estão exigindo guias somente até o dia 31 de agosto. Do dia 01 de setembro em diante seria apenas por medida de segurança. Maravilha!
Abraço!
Perfeito Bruno. Obrigado por compartilhar!
Aproveitem bastante.
Um abraço.