Dois dias na moderna Auckland
Conforme explicamos no roteiro da Nova Zelândia, ao contrário do que muitos pensam, Auckland não é a capital, mas a cidade mais populosa, com mais de 1 milhão de pessoas ou cerca de 25% da população neozelandesa. Sua arquitetura se assemelha muito a das cidades americanas e canadenses, com limpeza, modernidade e organização admiráveis. Não espere, portanto, encontrar monumentos históricos ou antigos, mas se delicie com parques, praias e baías maravilhosas.
Veja nosso guia para a cidade:
Qual a melhor época para ir a Auckland?
É uma cidade com clima temperado do tipo oceânico, com um inverno muito chuvoso e frio (mínima de 7ºC e máxima de 15ºC) e um verão ameno e menos chuvoso (mínima de 12ºC e máxima de 24ºC). Portanto, sugerimos visitar a região entre novembro e março, quando as chances de chuva serão um pouco menores e os dias mais longos e agradáveis. Estive durante todo o mês de janeiro no período do intercâmbio!
Quanto tempo ficar em Auckland?
Auckland geralmente será a porta de entrada e saída durante sua viagem para a Nova Zelândia e poderá servir como cidade-base para algumas viagens pela Ilha Norte (não recomendamos!) ou seu ponto de partida para desbravá-la. Para a cidade em si, recomendamos o tempo mínimo de dois dias inteiros, mas poderá estender caso deseje visitar algumas praias próximas.
Como chegar em Auckland?
Como dissemos, a cidade é a porta de entrada da Nova Zelândia e, portanto, a maioria chega de avião, seja vindo da Austrália, dos Estados Unidos ou da América do Sul, dependendo da empresa aérea escolhida.
O aeroporto fica localizado a 20km do centro, com tempo de deslocamento entre 30 minutos de carro/táxi e 50 de ônibus. As principais opções de translado, considerando a estadia no centro, são:
- Aluguel de carro: ideal para os que irão desbravar o país.
- Ônibus Expresso: funciona 24 horas por dia, com intervalos de 10 a 30 minutos conforme horário.
- Shuttle: nível intermediário de conforto e tempo de deslocamento entre o táxi e o ônibus.
- Táxi: mais confortável do que o ônibus, mas também bem mais caro.
Onde ficar em Auckland?
Como estava em intercâmbio, fiquei em uma casa de família em um bairro fora do centro. No entanto, o melhor local para se hospedar é a Queen Street (St) e suas transversais, pois além de uma chegada facilitada do aeroporto, permite conhecer os principais pontos turísticos a pé. Existem inúmeras opções de hospedagem (veja todas aqui). Recomendamos os cinco estrelas Hotel DeBrett, The Grand by SkyCity e Hotel Grand Windsor, os quatro estrelas M Social, CityLife, SkyCity Hotel e Crowne Plaza e o três estrelas President Hotel.
O que fazer? Roteiro Diário!
Nossa sugestão de roteiro é:
- Dia 1 (manhã): Auckland Museum & Domain
- Dia 1 (tarde): Viaduct Harbour & Davenport
- Dia 2: Queen Street & Sky Tower
- Dia 3: Praias
Auckland Museum, Parnell & Domain
O Museu de Auckland é certamente um dos melhores do país e funciona diariamente de 10 às 17h. Possui diversos espaços que retratam desde a história do povo Maori (habitantes nativos) até a memória da participação do país na I Guerra Mundial.
Como o museu está localizado atrás do histórico bairro de Parnell, no alto de um pequeno morro e dentro de um parque (Auckland Domain), vale uma caminhada pelos dois espaços, o que renderá belas fotos e incríveis vistas da cidade. Para os que gostam de caminhadas, fica a 30 minutos a pé da Queen St.
Cruze o parque até a Parnell Road, uma agradável rua e, se gostar de uma caminhada, siga até a próxima atração.
Viaduct Harbour & Davenport
A pé do Aukland Museum (ou de ônibus!), continue o passeio no Viaduct Harbour, uma enorme marinha que fala por si só o motivo de Auckland ser conhecida também como cidade das velas. Caminhe pela região, estique até o Fish Market e garanta lindas fotos.
Terminada a visita, vá até o histórico Auckland Ferry Building, de preferência no período da tarde, e compre um ferry para Devenport – saídas de 30 em 30 minutos de 6 às 23h. Esta pequena cidade tem casas e comércio pitorescos que já compensam a visita, uma linda praia -(Cheltenham Beach) a menos de 2km a pé -, mas o ponto alto é a bela vista de Auckland, sobretudo no fim da tarde, do Mount Vitoria (a 800m do desembarque).
Queen Street
Passear a pé pela Queen St. e suas transversais, com inúmeras opções de lojas e restaurantes, incluindo alguns dos mais bem conceituados, como o turco Cafe Midnight Express (na Victoria St em frente a SkyCity), o menu degustação do The Grove (na Wyndham St, transversal da Queen St) e as ostras do Depot (na Federal St, paralela da Queen St). Se tiver um tempo sobrando, vale uma passada na Galeria de Arte (na Kitchener St, transversal da Queen St).
SkyTower
Esta imensa torre foi inaugurada no final da década de 1990, possui 328 metros de altura e visão panorâmica de 360º para um raio de quase 100km de distância. Tem uma estrutura que lembra as torres de cidades como Toronto e Seattle. Fica localizada na Victoria com a Federal St, a um quarteirão e meio da badalada Queen St e funciona 365 dias por ano com horários de visitação variáveis conforme o período do ano. O ticket inclui a visitação aos três níveis de observação. O bilhete é gratuito para os 45 minutos que antecedem ou sucedem o jantar no restaurante Orbit.
A vista realmente é sensacional. O melhor período para a visita é antes de anoitecer: será possível admirar a vista, contemplar o pôr do sol e presenciar as luzes da cidade sendo acesas. Maravilhoso! Durante a visitação, é possível tomar um café no Sky Café ou, sob reserva e sujeito a um dress code (traje) refinado, aproveitar o restaurante Orbit que possui uma vista espetacular e um menu requintado. Quando fui ainda estava na fase de estudante, então, passei longe.
Para os aventureiros, existem duas opções que estavam inaugurando quando estive na cidade: o SkyWalk que consiste em andar ao ar livre pendurado por cabos no entorno da torre e o SkyJump, uma espécie de Bungy Jumping de 192 metros de queda.
Praias
Um passeio que muitos optam por fazer é alugar um carro e dar uma esticada a algumas praias próximas a Auckland, tanto no North Shore quanto na costa oeste. Sinceramente, o tempo gasto para esse passeio seria mais bem aproveitado conhecendo-as no caminho para Cape Reinga, como descrevo no roteiro, ou mesmo substituindo-as pela totalmente selvagem Ninety Mile Beach.
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