Dicas e Roteiros de Viagem pelo Peru
Embora muito próximo do Brasil, apenas visitamos o Peru em 2014. Como muitos brasileiros, passamos alguns anos enxergando esse país com um certo preconceito quanto à segurança e tranquilidade de fazer a viagem por meios próprios. No entanto, essa é uma visão extremamente equivocada. O crescimento econômico e os investimentos no turismo possibilitaram uma tranquilidade superior ao de destinos dentro do Brasil e, inclusive, de países como Argentina e Chile. Além disso, outro mito é que o país se resuma ao Machu Picchu. O Peru é muito mais do que isso! Um destaque que não poderia ficar de fora é a gastronomia de nível internacional – exemplificaremos com indicações e fotos de dar água na boca! E, claro, sem esquecer do drink típico andino: o pisco sour.
Esse pequeno país no noroeste da América do Sul faz fronteira com os estados do Acre e Amazonas. Possui uma população de pouco mais de 30 milhões de habitantes – com grande miscigenação (sobretudo espanhóis e índios) -, sendo que cerca de um quarto reside em Lima, a capital. O idioma oficial é o espanhol, mas o quichua configura-se como uma língua falada por um número significativo de peruanos. O fuso horário em relação à Brasília é de menos 2 horas. Não é necessário visto e a vacinação para febre amarela é recomendada dependendo dos destinos internos, mas não obrigatória.
A moeda é o nuevo sole (em 2016 vale aproximadamente 0,30 USD). Como na Argentina, é importante ter cautela no câmbio para evitar as notas falsas. Para prevenir, recomendamos o pagamento com cartão crédito, débito ou pré-pago (Travel Money) para minimizar a necessidade de câmbio. Para os pequenos gastos como táxi e artesanato local, o saque em bancos ou o câmbio em locais oficiais é a solução (evite sempre o aeroporto!) – solicite notas de pequeno valor. A taxa poderá não ser a melhor, mas paga a tranquilidade. Além disso, cautela com o troco – evite pagar pequenas compras com notas maiores, sobretudo em táxis e comércios informais.
O clima varia muito com a proximidade dos Andes e a altitude. Dessa forma, para garantir uma viagem tranquila, a melhor época para visitação (considerando o passeio de Machu Picchu e Cusco) é de maio até setembro – sendo abril e outubro meses um pouco mais arriscados. Como assim? A partir do início de abril até o fim de outubro, temos um período de maior seca, o que reduz as chances de chuvas e até mesmo bloqueios que impeçam ou atrapalhem a visitação de Machu Picchu e das ruínas incas.
A partir dos grandes centros brasileiros, pode-se chegar de avião com voos da LATAM e TACA/Avianca (nossa opção pelo voo direto do Rio). Para redução de custo, recomendamos a compra de múltiplos trechos (e não Brasil-Peru-Brasil + trechos avulsos internos) para as viagens pelo país.
Esse roteiro elaboramos como complemento à semana na Jamaica, em nossa lua-de-mel. Foram nove dias de viagem: dois dias inteiros em Lima e seis dias inteiros em Cusco, sendo dois em Machu Picchu/Águas Calientes. Dividimos em 3 posts:
Não deixe de ler também nossa dica sobre o Mal de Altitude (Soroche em quechua) e minimize o que pode acabar com sua viagem.
Para os que dispõe de mais tempo, recomendamos incluir (e podemos ajudar!):
- Puno e Lago Titicaca
- Arequipa
- Nazca
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