Londres: Oxford e Regent St, Piccadilly, Trafalgar Sq, Chinatown, Covent Garden, British Museum e National Gallery
Conforme explicado no post sobre Londres, após um dia pela região de Westminster, destinamos o segundo para a Regent e Oxford St (e seus arredores), incluindo os dois principais museus – National Gallery e British Museum -, Chinatown e o Covent Garden.
Nota: se desejar desfrutar com calma dos dois museus, recomendamos desmembrar esse dia em dois ou deixá-lo para uma sexta-feira (o British funciona até 20:30)! Infelizmente não tivemos esse tempo, pois optamos por visitar o interior do país e, assim, nos restringimos às principais galerias e obras. O mesmo vale se desejar fazer compras!
Comece o dia bem cedo na Westminster Station, ao lado de onde terminamos o dia anterior. Após admirar mais uma vez o Parlamento, siga pela Parliament St até a bela construção à esquerda chamada Horse Guards. Construída em 1750, funcionou como sede administrativa do exército até 1904, quando transformou-se no quartel general do exército londrino e da Household Cavalry, força de proteção da monarquia.
Cruze o prédio e vire à direita, margeando o St. James Park até o The Mall, com uma bela vista para o Palácio de Buckingham (à esquerda) e do Admiralty Arch (à direita). Construído em memória à rainha Vitória pelo rei Edward VII, foi usado como sede da Marinha Real até 2012 quando transformou-se em um hotel de luxo.
Do outro lado dessa bela construção arqueada, está uma das mais movimentadas praças de Londres – a Trafalgar Square. Palco de manifestações políticas e reuniões para celebrações de eventos, como o Ano Novo. Um dos destaques é a Nelson’s Column, uma coluna de mais de 60 metros erguida em 1840 em homenagem ao militar Horatio Nelson, da marinha britânica, morto na Batalha de Trafalgar, vencida pelos britânicos nas guerras napoleônicas.
No lado oposto da praça encontra-se a National Gallery. Com entrada gratuita, é parada obrigatória pelo excelente acervo, com obras de Monet, Cézanne, Bellini, Raphael, Michelangelo, Rembrandt e Van Gogh, através de galerias que retratam as diferentes épocas e estilos europeus do século XIII até o XX. Além das pinturas, o próprio museu é uma obra de arte.
Siga pela Pall Mall E e vire na Haymarket St. Logo no primeiro quarteirão está o Her Majesty’s Theatre, construído em 1897 e onde o musical Fantasma da Ópera está em exibição (pasme!) há 30 anos! Não tínhamos programado nenhum musical e decidimos ao passar pelo teatro, comprar o ingresso para assistir o espetáculo (e amamos!).
Continue para a Regent St. Construída em 1825 e considerada a Champs Elysées londrina, é uma das mais famosas e chiques ruas de Londres (veja as lojas aqui), com as mais renomadas grifes do mundo, além de uma bela arquitetura. Vale o passeio mesmo que não vá comprar nada!
No entanto, duas lojas mais no final merecem a visita: Liberty, uma loja de departamentos fundada em 1875, e Hamleys, a maior e mais antiga loja de brinquedos do mundo, fundada em 1760 e nesta localização desde 1881!
No caminho, atente para a famosa interseção chamada Piccadily Circus, no cruzamento da Regent St com a Piccadilly St, outra importante rua da cidade.
Antes de continuar pela Regent St, faça um pequeno desvio à direita para conhecer Chinatown, um pedacinho da China no entorno da Gerrard St. Em poucos quarteirões inúmeros restaurantes, supermercados e lojas administradas por chineses nos transportam para o Oriente.
Logo atrás está o Covent Garden, uma área da cidade voltada, desde o século VII, para o comércio de alimentos, com ótimas opções de restaurantes, pubs e lojas. Não deixe de passar pelo shopping homônimo, aberto onde funcionava um grande mercado coberto no século XIX.
Em uma das faces da praça do mercado fica a Royal Opera House, casa dos renomados The Royal Ballet e The Royal Opera. Fundada em 1732 e com capacidade para mais de 2 mil pessoas, a atual construção é de 1858, após duas destruições por incêndios.
Volte para Regent St e, se estiver com fome, sugerimos um chá da tarde típico londrino. Deixe a vitrine convidá-lo para um delicioso snack inglês! Fomos no Caffé Concerto, com algumas filiais pela cidade, e adoramos!
Uma das transversais da Regent St é a excepcional e mundialmente conhecida Oxford St, outra excelente rua de compras de Londres, com lojas para todos os bolsos.
Comece pela direita e vá até o British Museum. Inaugurado em 1852, é certamente um dos melhores museus do mundo, com galerias fantásticas dos cinco continentes, montadas de uma maneira que é possível conhecer, através da arte, a história do mundo e seus grandes impérios. Não deixe de conferir as múmias da galeria egípcia, a grande atração do museu. A entrada também é gratuita e o horário de funcionamento é ampliado às sextas-feiras (em maio/2017: até 20:30).
Retorne para a Oxford St e termine o dia na outra ponta, contemplando o Marble Arch, um mini arco do triunfo baseado no parisiense e no romano. Construído em 1833, era a porta de entrada do Palácio de Buckingham, mas após algumas modificações, foi realocado duas vezes, encontrando-se atualmente em um movimento cruzamento da cidade, perdendo parte do seu glamour.
Voltamos de metrô para o hotel para nos arrumarmos antes de seguir para o Royal Opera House, onde assistiríamos o Lago dos Cisnes, apresentado pelo The Royal Ballet. Como explicamos no post sobre Londres, é fundamental se programar e comprar com antecedência, pois os ingressos acabam meses antes! Compramos para o Orchestra Stalls e a visão foi espetacular.
Após o maravilhoso espetáculo, passamos na feirinha na Trafalgar Square em homenagem ao St. Patrick’s Day e retornamos para o hotel. O dia seguinte aguardaria boas surpresas no roteiro por Madame Tussauds, Hyde Park & Kensington Gardens, Notting Hill e Camden Town!
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