Londres: Madame Tussauds, Hyde Park & Kensington Gardens, Notting Hill e Camden Town
Conforme explicado no post sobre Londres, no terceiro dia decidimos conhecer as atrações mais afastadas da cidade, desde o Notting Hill, passando pelo Hyde Park e Museu de Cera Madame Tussauds até Camden Town.
Comece o dia cedo pelo Museu de Cera Madame Tussauds para garantir menor fila e melhores fotos, sobretudo se for usar o benefício 2FOR1 (explicamos bem no post de Londres), uma vez que não é possível a compra com antecedência. O horário de abertura varia conforme o dia e pode ser conferido no site oficial. A estação de metrô mais próxima é a Baker Street e o tempo médio para visitação é em torno de 2 horas. O trabalho é fantástico e super atualizado, sendo uma atração imperdível! Existem filiais em algumas cidades ao redor do mundo, entretanto nenhum é tão grande e histórico quanto o de Londres!
Marie Tussaud foi uma francesa que viveu entre 1761 e 1850, tendo aprendido a arte da cera ainda criança com o médico suíço Philippe Curtius, para quem sua mãe trabalhava como governanta. Durante sua vida fez esculturas de grandes nomes como Voltaire, Rousseau e Benjamin Franklin, tendo participado ativamente na Revolução Francesa com suas “máscaras da morte”, esculturas das cabeças dos executados durante o movimento! No início do século XIX percorreu a Grã-Bretanha e Irlanda exibindo seu trabalho até que na década de 1830 se instalou na Baker Street, abrindo seu museu. Inicialmente a exposição era voltada para vítimas e assassinos da Revolução Francesa, mas atualmente possui estátuas de celebridades, personagens históricos, atletas e políticos importantes.
Atrás do Madame Tussauds está o Regent’s Park, um lindo parque inaugurado em 1835. Infelizmente a chuva não deu muita trégua e seguimos para Camden Town de metrô (estação Camden Town). No entanto, se o tempo estiver bom, recomendamos fazer o trajeto cortando o parque (cerca de 4 km a pé).
Camden Town é uma região de Londres famosa por ser extremamente eclética pela gastronomia de várias origens, lojas alternativas, apresentações de música nas ruas e o autêntico street market, com direito às pechinchas e negociações para agradar ambos os lados. Para os turistas, é um dos melhores lugares para comprar lembrancinhas. Pelas fotos, já é possível perceber como é uma área distinta do resto da cidade!
De volta ao metrô, continue até a estação Notting Hill Gate para um maravilhoso passeio pelo bairro eternizado no filme estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant. Além da própria Notting Hill Gate, a Pembridge Rd e a Portobello Rd devem fazer parte do trajeto. No entanto, o melhor passeio é desbravar e se perder nas agradáveis e coloridas ruas da região que parece ter parado no tempo, lembrando pequenas cidades do interior do país.
Dica: a visita aos sábados é ainda melhor, pois a feira do bairro fervilha, repleta de antiguidades, comidinhas e os mais variados itens.
Retorne para a Notting Hill Gate e siga pouco mais de 500 metros até uma das pontas do Hyde Park, um dos maiores parques urbanos do mundo. Criado em 1536 por Henry III para a caça privativa, foi aberto ao público apenas em 1637. Fisicamente contíguos, mas separados desde 1728 por uma grade, estão os Kensington Gardens, jardins do Palácio de Kensington. Parte do palácio pode ser visitada.
Infelizmente a chuva atrapalhou mais uma vez e não foi possível desfrutar muito das belas áreas verdes. No entanto, reserve algumas horas para se distrair pelos jardins e lagos do “Central Park” londrino.
Com a chuva, aproveitamos para retornar à National Gallery e terminamos o dia no agradável The Nags Head Pub (10 James Street), ansiosos para conhecer a London Tower no dia seguinte.
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