Atacama: Salar de Tara
Conforme contamos no roteiro do Atacama, no quarto dia fomos ao Salar de Tara, localizado a 120km de San Pedro, na divisa entre Argentina, Chile e Bolívia. A procura por esse passeio vem crescendo e julgamos ser imperdível. Mais uma vez fomos premiados com a baixa temporada em uma viagem de 4×4 com 2 casais e o guia. Para este passeio é fundamental um par de tênis ou sapatos de trekking, casaco corta-vento e boné/chapéu/gorro. A altitude passa de 4800 metros em alguns pontos, de onde observamos uma faixa de nuvens bem abaixo das montanhas.
Por isso, os cuidados relacionados ao Mal de Altitude e o momento do passeio (mais para o final da viagem) são fundamentais. A saída é bem cedo e o café da manhã é servido em um mirante a 1h de San Pedro, com belo ângulo da cadeia das montanhas e do vulcão Licancabur.
Alguns quilômetros à frente paramos para contemplar o Salar de Pujsa.
Como você pode observar, embora seja um habitat dos flamingos, em setembro não encontramos nenhum, diferente do que vi em janeiro (exatamente como no Salar de Atacama no passeio das Lagunas Altiplanicas).
Seguimos viagem até a entrada do Salar de Tara à esquerda e a Laguna Diamante (que visitaríamos no final do passeio) à direita.
A estrada acaba e seguimos literalmente pelo meio do deserto. Por isso, é fundamental fazer com guia, pois não existe qualquer placa ou sinalização…
…com regiões de muitas pedras e nenhum referencial claro para qualquer direção!
De perto, aquelas aparentemente pequenas pedras vistas na chegada ao salar são gigantescas e formam figuras curiosas esculpidas ao longo de milhares de anos literalmente no meio do nada. Algumas lembram a figura de uma pessoa e, portanto, são chamadas de Monjes de la Pacana.
Uma das vantagens desse passeio é que como não é feito por todos e as saídas não são exatamente ao mesmo tempo, você faz quase todo o trajeto sem ninguém além do seu grupo. Ainda pelo meio do deserto, chegamos às Catedrales de Tara, um paredão rochoso de dezenas de metros de altura. Emocionante!
Caminhando um pouco a pé, o Salar vai surgindo como um oásis…
A caminhada (pode ser feita de carro!) se estende até uma espécie de posto onde é servido um almoço simples, mas gostoso (improvisado e levado pela própria empresa de turismo!).
Após o almoço, fizemos uma breve parada para contemplar outro ângulo do Salar de Tara.
E terminamos na Laguna Diamante, com suas águas sempre azul-esverdeadas mas em duas paisagens completamente distintas em setembro:
E em janeiro – mais seca, realçando o sal, e cheia de flamingos:
A volta para San Pedro é pelo mesmo caminho da ida. Portanto, vale um cochilo! Chegamos no final da tarde.
Para ver mais dicas dos passeios no Atacama, visite o post “Atacama: As maravilhas de um deserto colorido“.
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