Atacama: Geysers del Tatio
Conforme contamos no roteiro do Atacama, na madrugada do quinto dia fomos aos Geysers del Tatio. Para esse passeio é fundamental ir bem agasalhado, pois as temperaturas, mesmo no verão, podem ser muito baixas. Leve também toalha e roupa de banho para mergulhar nas piscinas termais! Assim como no Salar de Tara, a altitude ultrapassa os 4300 metros e, portanto, os cuidados relacionados ao Mal de Altitude e o momento do passeio (mais para o final da viagem) são fundamentais para minimizar qualquer sintoma. O mais comum é fazer no último dia porque acaba cedo e, se o voo for no final da tarde, permite aproveitar a manhã!
Os Geysers del Tatio são uma oportunidade única de visitar um campo geotérmico: a água que penetra no subsolo é aquecida pelo calor das rochas, gerando uma alta pressão que é liberada nos jatos que saem do solo (=panela fervendo!). No processo, alguns minerais como cloreto, carbonato, sulfeto e sílica são extraídos das pedras e saem com o vapor, gerando o odor que sentimos.
O passeio sai por volta de 4h da manhã para que a chegada aconteça antes do amanhecer, quando existe maior diferença de temperatura entre o vapor e o meio externo. A distância não é longa (cerca de 80km), mas a estrada é muito ruim até os Geysers del Tatio o que resulta em 2h de viagem. Na entrada pagamos a taxa em espécie e tomamos um café da manhã delicioso dentro da pequena infraestrutura do parque. Com os primeiros raios de sol, nos dirigimos para a área dos geysers onde contemplamos esse espetáculo da natureza.
Com o amanhecer, a paisagem se transforma…
…mas o frio continua intenso e nada melhor do que se aquecer nos vapores ou próximo a eles!
Infelizmente as fotos não conseguem capturar o amanhecer. É absolutamente incrível! Por volta das 8h, as pessoas começam a ensaiar os mergulhos na piscina termal (que fica lotada!) logo ao lado dos geysers. O ideal é já estar com a roupa de banho por baixo, embora tenha uma estrutura mínima. O frio é de matar ao tirar o casaco, mas dentro da água é uma delícia com uma paisagem estonteante ao redor!
Nosso guia nos levou para uma região bem próxima, mas mais vazia para admirar a vegetação e mergulhar com mais privacidade.
Assim como nos outros passeios, avistamos raposas, vicuñas (um animal protegido e típico dos Andes) e coelhos.
Saímos em torno de 9h30 em direção ao povoado de Machuca. No caminho, fizemos algumas paradas para contemplar esse deserto multicolorido.
Chegamos em Machuca perto das 11h. É um povoado simples que vive do turismo e da criação de lhamas. O local é ideal para um lanche de comidas típicas regionais, com destaque para as deliciosas empanadas feitas na hora e o churrasquinho de lhama (é claro que provamos e aprovamos os dois!).
Chegamos em San Pedro antes de 13h.
Para ver mais dicas dos passeios no Atacama, visite o post “Atacama: As maravilhas de um deserto colorido“.
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