Maceió: Conhecendo o centro histórico e as praias urbanas

Conforme explicamos no post de Maceió, no primeiro dia sugerimos um passeio de manhã pelo centro histórico e à tarde pelas praias urbanas (Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca). Vale lembrar que por ser uma área comercial, cabe evitar a visitação nos fins de semana e, portanto, se esse for o seu caso, inverta a ordem.

Como chegar? O passeio entre os principais pontos pode ser feito a pé (2,6 km). No entanto, para chegar até o primeiro e retornar do último atrativo turístico recomendamos pegar um táxi mesmo que esteja de carro, pois o valor da corrida não será elevado (a apenas 2-3 km da orla de Maceió!), o estacionamento pode não ser fácil e a caminhada é em linha reta, ou seja, seria necessário retornar tudo até o primeiro ponto.

Comece pelo Memorial à República, na Avenida Paz s/n. Inaugurado em 2005, esse espaço é uma homenagem a Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, com estátuas em homenagem aos dois militares. O local possui também 27 bandeiras que representam as unidades federativas e o distrito federal. A vista é linda!

Ainda na Av. Paz, cerca de 400 metros à frente, na esquina com a R. do Imperador, está o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore. Administrado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), esse belo casarão recebeu em 1977 a coleção de arte popular do professor Théo Brandão. Infelizmente, a casa estava em reparos quando estivemos na cidade.

Vire na R. do Imperador e caminhe mais alguns quarteirões até a Catedral Metropolitana Nossa Senhora dos Prazeres. Concluída em 1859, possui uma arquitetura simples, mas graciosa, com uma bela vista para a Praça Dom Pedro II, rodeada dos prédios administrativos da cidade, como Assembleia Legislativa e Ministério da Fazenda.

Vire à direita na esquina da catedral (Ladeira Eustáquio Gomes de Melo) para o Mirante São Gonçalo. Embora a conservação não esteja boa, a vista é bem bonita.

Retorne até a catedral e siga pela R. do Sol, continuação da R. do Imperador. Menos de 300 metros adiante está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construída em 1836 no local onde existia uma pequena capela edificada pelos escravos.

Mais à frente, outro templo, também do século XIX, mas com estilo que mistura o neogótico com o rococó chama a atenção: a Igreja de Nosso Senhor Bom Jesus dos Martírios. Repare nos azulejos portugueses da fachada!

O último ponto do centro histórico é justamente a praça em frente à igreja, chamada de Praça dos Martírios, com o belo Museu e Palácio Floriano Peixoto. Antiga sede do Governo do Estado de Alagoas, esse palácio de 1902 foi transformado em museu em 2006 e está aberto à visitação.

Concluída sua visitação ao centro histórico, retorne para a orla da Pajuçara, mais especificamente para o Memorial Teotônio Vilela (Av. Dr. Antônio Gouveia, na altura do número 377). Projetado por Oscar Niemeyer, é um espaço dedicado ao “Menestrel de Alagoas”, político que lutou pela paz e democracia.

O resto do dia está livre para uma tranquila e agradável caminhada pelos quase 5 km que formam a orla das praias urbanas dos bairros da Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca. Na verdade, a orla é um trecho contínuo que se inicia na Pajuçara e, pouco após a feirinha de artesanato, passa pela Ponta Verde (uma verdadeira ponta no mapa) e se estende por alguns quilômetros até Jatiúca. Ao contrário do que muitos acreditam, a orla nem sempre é poluída e, portanto, é importante verificar no site do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas.

Na Pajuçara, não deixe de se refrescar na tradicional Sorveteria Bali (veja nossa experiência no post “Onde Comer em Maceió?“) e se perder na Feirinha de Artesanato (Av. Dr. Antônio Gouveia, 68) e no Pavilhão de Artesanato (praticamente em frente!), ambos abertos diariamente do início da manhã até o final da noite (o horário de abertura das barracas varia bastante, portanto não vá muito cedo!). São mais de 200 tendas com souvenirs, artesanatos regionais (destaque para as rendas!) e guloseimas típicas!

Outro atrativo da Pajuçara é a visita às piscinas naturais. Os pequenos barcos que fazem o passeios saem da própria praia, no trecho ao lado da feirinha. O valor é combinado na hora. Não deixe de conferir a Tábua de Marés (leia mais em “Tábua de Marés: o que é e como usar“) para definir o melhor horário de saída e não perder a viagem. Vale a pena, sobretudo se não for visitar outras piscinas naturais.

Logo após a feirinha, começa o bairro de Ponta Verde, com a presença mais marcante da população local em sua atividade física diária. Tivemos uma sensação de maior segurança a partir dessa região. A “pontinha” da Ponta Verde proporciona um belíssimo pôr do sol e vista da orla Pajuçara-Ponta Verde! É também ali pertinho que fica o “Eu Amo Maceió” e o excepcional quiosque/restaurante/bar Lopana (veja nossa experiência no post “Onde Comer em Maceió?“).

O final da caminhada acontecerá na Jatiúca, a última e mais distante praia urbana de Maceió, em uma área mais residencial e com poucos hotéis.

Para jantar, sugerimos os excepcionais Divina Gula ou Wanchako, localizados a poucos quarteirões desse trajeto à beira-mar ou o tradicional Imperador dos Camarões na própria orla da Pajuçara (veja as direções, nossa experiência e fotos dos pratos no post “Onde Comer em Maceió?“).

Visite o post “Maceió: Um roteiro de 5 a 10 dias pela cidade e praias do litoral sul e norte” para saber mais sobre a cidade (e estado!), passeios e dicas.

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