Copenhague: Amalienborg, Pq. Churchill, Nyhavn e Christiania
Conforme explicado no post sobre Copenhague, sugerimos começar o dia em Vor Frelsers Kirke (estação de metrô Christianshavn), passando por Nyhavn, Igreja de Mármore, Palácio Amelienborg, antes de jantar no Street Market. Na Vor Frelsers Kirke (ou Igreja de Nosso Salvador), concluída em 1695 em estilo barroco, o destaque é a torre em espiral (anti-horário!) acrescentada em 1752, mais de 50 anos depois de sua inauguração. Além de ser uma bela e particular construção, a vista da cidade é lindíssima.
Dica: Não deixe de conferir o horário de funcionamento no site oficial e, dependendo da hora de sua chegada, recomendamos começar pela segunda atração, praticamente ao lado.
Poucos metros adiante está a Cidade Livre de Christiania, que na verdade consiste de um bairro, bem próximo ao centro de Copenhague, que se autoproclamou independente em 1971. Em contraste com a finalidade militar prévia da região, adotou uma característica bem alternativa e hippie. Embora seja uma área que mereça maior cautela pela maior criminalidade e uso de drogas, sobretudo maconha, vale a visita para conhecer.
Retorne para o metrô e desça na Kongens Nytorv ou, se preferir caminhar como nós, siga adiante até o canal e cruze a ponte para chegar ao cartão-postal de Copenhague – Nyhavn – um canal do século XVII que transformou-se em uma área charmosa repleta de restaurantes, cafés e bares, em casinhas coloridas. Uma boa pedida para um lanche é um cachorro quente em uma das diversas barraquinhas da cidade.
Na praça Kongens Nytorv, a maior da cidade, construída em 1670, e localizada ao lado do canal, existem algumas construções que valem sua atenção: o Hotel D’Anglaterre, aberto em 1755, o Det Kongelige Teater (ou Teatro Real Dinamarquês), fundado em 1748 e no local desde 1874, a Magasin du Nord, uma imensa loja de departamento aberta no século XIX, e a sede do Danske Bank (ou Banco Dinamarquês).
Continue pela Bredgade até a Frederiks Kirke (ou Igreja de Frederiks, também conhecida como Igreja de Mármore). Fundada em 1749, foi concluída apenas em 1894. Essa belíssima igreja em estilo rococó, com a abóboda de mais de 30 metros de diâmetro, foi originalmente planejada para ser de mármore, mas embora o projeto tenha sido alterado, o apelido permaneceu!
Ao lado está a Skt. Aleksander Nevskij Kirke (ou Igreja de São Aleksander Nevskij), igreja ortodoxa russa construída entre 1881 e 1883, com uma arquitetura bem típica, semelhante àquela que encontramos na própria Rússia.
Em perfeito alinhamento com a Igreja de Mármore está o Palácio de Amalienborg. Residência da monarquia dinamarquesa, esse complexo formado por quatro construções idênticas no entorno da estátua do rei Frederick V foi originalmente construído como casa de quatro famílias nobres, mas após o incêndio de 1764 no Palácio de Christiansborg, a família real se mudou para as casas. É possível visitar parte do interior do palácio, mas achamos o mais simples da cidade!
Ao lado da praça encontra-se o Amaliehaven, um pequeno, mas agradável parque construído em 1983. Na margem oposta está a moderna Operaen (ou Ópera de Copenhague), inaugurada em 2005 após um gasto de mais de 500 milhões de dólares na construção, tornando-a uma das mais modernas do mundo!
Retorne para a Bredgade, vire à esquerda na Fredericiagade e, em seguida, à direita na Store Kongensgade para passar em frente ao Nyboders Mindestuer (ou Novas Pequenas Casas). Esse imenso conjunto de casas em tom mostarda foi construído em duas fases (1631 e 1795) para acomodar os integrantes (e suas famílias) da marinha dinamarquesa. Atualmente os prédios acomodam não apenas militares, mas também civis.
Continue alguns metros adiante e vire à direita na Esplanaden. Perca-se no Churchillparken (ou Parque Churchill), uma imensa e lindíssima área verde. Não deixe de passar pela Igreja São Alban, construída em 1887 em estilo gótico, e pela Gefionspringvandet (ou Fonte Gefion), inaugurada em 1908 em homenagem à deusa da mitologia escandinava. Essa fonte é o maior monumento da cidade, considerada por muitos fonte dos desejos.
Ainda nessa área, caminhe pela margem até a Den Lille Havfrue (ou Pequena Sereia), outro cartão-postal da cidade. Inaugurada em 1913, essa simples estátua é uma homenagem à obra “A Pequena Sereia”, do autor dinamarquês Hans Christian Andersen.
A última parada é o o Kastellet, fortaleza construída em 1664 em formato de estrela, tendo sido usada até 1839 para fins militares. Não deixe de passar pelo moinho, bem semelhante aqueles presentes na Bélgica e Holanda.
Atravesse o canal de balsa e termine o dia no Reffen, substituto do Papirøen, uma espécie de galpão de Street Food, onde são vendidas cervejas e diversas comidinhas dinamarquesas, como o smørrebrød, um sanduíche aberto recheado com ingredientes nacionais, com destaque para os de frutos do mar ou de carne de porco. De sobremesa, sugerimos o bolo de maça dinamarquês. O local é descontraído e com excelente custo-benefício.
Observação: quando visitamos em maio de 2017, o Copenhaguen Street Food chamava-se Papirøen e estava localizado na margem oposta do Nyhavn. O local foi desapropriado para novos empreendimentos e o novo galpão localiza-se em Refshalevej 167, do outro lado da margem do Parque Churchill.
No segundo dia acordamos cedo para conhecer mais um pedacinho de Copenhague, ansiosos pelo Jardim Botânico e o Palácio Rosenborg.
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