Dicas e Roteiros de Viagem pela Nova Zelândia
Minha viagem para a Nova Zelândia (em janeiro de 2003) foi totalmente diferente de todas as anteriores porque foi a primeira sozinho para o exterior e porque, além do turismo, fiz um intercâmbio na língua inglesa.
Na época o dólar estava em torno de R$ 3,50 e a Austrália e Nova Zelândia pela segurança, menor custo relativo e belíssima paisagens começaram a fazer muito sucesso. Para nós brasileiros, ainda é um destino muito pouco explorado pela distância e custo das passagens aéreas. No entanto, isso vem mudando na última década e, se bem programado, podemos aproveitar de algumas promoções tanto em milhas como em dinheiro para minimizar o custo da viagem.
Esse pequeno país de colonização e língua inglesas localiza-se no extremo leste do globo terrestre, banhado a leste pelo Pacífico e a oeste pelo Mar da Tasmânia. É dividido em duas ilhas (Norte e Sul), sendo sua pequena população de quase 5 milhões de habitantes conhecida pelo apelido kiwi (em homenagem aos pássaros nativos e não à fruta que conhecemos) e os descendentes do povo nativo por maori. Ao contrário do que muitos pensam, a capital é Wellington (no sul da ilha norte), embora a cidade mais populosa e famosa seja Auckland (no norte da ilha norte). A moeda é o dólar neozelandês (vale cerca de USD 0,70) e o clima da ilha norte lembra muito o da região sul brasileira e o da ilha sul o da Argentina. O verão e o inverno são bem definidos e são coincidentes aos nossos por estar no mesmo hemisfério. O rugby está para eles como o futebol para nós. O mais próximo de uma comida típica seria o Fish & Chips, herança da colonização inglesa. Não é necessário visto para brasileiros nem vacinação específica.
Para chegarmos do Brasil à Nova Zelândia, o trajeto normalmente mais rápido e barato é via Chile (Latam) ou Argentina (Aerolineas Argentinas) com duração total variável de acordo com o local de partida, mas em torno de 20 horas totais já incluindo a conexão. No entanto, algumas pessoas aproveitam para fazer um stopover, ou seja, transformam a conexão em uma breve parada para descanso ou para conhecer uma nova cidade. Nesses casos, existe a alternativa também de ir via Estados Unidos, Europa ou Ásia, o que aumentaria o voo para 40 horas no total, mas permitiria juntar duas viagens em uma.
O fuso horário é quase sempre de mais 15 horas em relação à hora de Brasília, o que implica em duas situações particulares no deslocamento: na ida podemos sair em um sábado e chegar apenas na segunda (20 horas de voo + 15 horas de fuso) enquanto que na volta podemos chegar quase no mesmo horário que saímos (20 horas de voo – 15 horas de fuso).
Durante o mês que passei estudando em Auckland, pude visitar os principais pontos da Ilha Norte (veja abaixo), mas não tive tempo de ir na Ilha Sul (cujos destaques são os fiordes no extremo sul e Queenstown, “capital” dos esportes radicais), o que ficará para a próxima vez. Para os que estão planejando uma viagem, sugiro idealmente pelo menos 15 dias para explorar esse paraíso e aproveitar o deslocamento. Se possível, vale esticar até a Austrália (localizada a apenas 3 horas de voo).
- Auckland em 2 dias
- Fim de semana em Cape Reinga & Bay of Island
- Bungy Jumping, Rafting e outras aventuras em Taupo & Rotorua
- Pelas paisagens do Senhor dos Anéis
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